História do Povo Tabajara
O povo Tabajara do litoral sul da Paraíba resiste a um processo de apagamento historico, mantendo suas tradições e memórias vivas.
História
Como muitos povos indígenas, os Tabajara enfrentam diariamente desafios como: o processo de demarcação de suas terras, acesso as políticas públicas; respeito a identidade e cultura, e garantia dos seus direitos como povos originaríos.
O nome Tabajara é traduzido, de acordo com o Tupi antigo como: taba = aldeia + jara - de yára = senhor, dono, aquele que domina. Logo os Tabajara se denominam “Senhores da Aldeia.”
Através da transmissão das lembranças afetivas familiares e de sua mitologia, esses indígenas conservaram suas tradições pela oralidade em memórias vivas. Os Tabajara emergiram no século XXI em um processo de reivindicação identitária e do territorio tradicional, no Sítio dos Caboclos, na antiga Sesmaria da Jacoca, no município de Conde-PB.
O povo indígena Tabajara tem sua trajetória marcada por lutas, conquistas e resistência. No final do século XIX, foram desapropiados de suas terras localizadas no litoral sul paraibano, região de ocupação colonial e de antigos aldeamentos. Assim, consolidou-se o silenciamento e a invisibilidade desses indígenas que foram considerados extintos.
No caso dos Tabajara com a diáspora territorial iniciada no final do século XIX, houve um movimento sociocultural que os colocou em contato com novas experiências religiosas, novos modos e costumes de vida. Atualmente, o cristianismo evangélico quase predominante entre os indígenas Tabajara.
A diversidade religiosa no Brasil expressa o amplo universo de religiões e religiosidades da nossa cultura. Vivencia-se um rico sincretismo de crenças, de fé, de rituais, de pertença mística e identidades étnico-raciais. No que tange a religião, dos povos originários, é desrespeitada, silenciada e invisibilizada com a invasão europeia que impôs o cristianismo. Com o passar do tempo, surgem mudanças nos fluxos culturais e nas suas transmissões, especialmente no contexto dos povos ameríndios. No caso dos Tabajara com a diáspora territorial iniciada no final do século XIX, houve um movimento sociocultural que os colocou em contato com novas experiências religiosas, novos modos e costumes de vida. Atualmente, o cristianismo evangélico quase predominante entre os indígenas Tabajara.
Religiosidade
Atualmente, existe um cacique para cada uma das quatro aldeias. Dentro desta estrutura, existe as seguintes organizações: as Associações das Aldeias; o Conselho de Saúde e os grupos de mulheres: Moaras (Barra do Gramame) e Niaras (Aldeia Vitória). Além disso, os anciãos são respeitados e vistos como conselheiros e possuidores de sabedoria tradicional, ajudando na organização do seu povo no fortalecimento e resistência da sua cultura originaria. A dinâmica indígena é fluida e continua.
Organização Política
No contexto de ressurgência, os Tabajara criaram sua organização política interna, designando hierarquias e atribuições que envolvem determinadas funções dentro desse povo. A estrutura organizacional é composta por caciques, que representam a principal liderança entre eles, com grande responsabilidade por serem representantes do povo, dentro e fora da aldeia, ocupando assim uma posição de destaque na mediação de conflitos, busca de soluções, construindo possibilidades de fortalecimento por meio de estratégias políticas eficazes.
A diversidade religiosa no Brasil expressa o amplo universo de religiões e religiosidades da nossa cultura. Vivencia-se um rico sincretismo de crenças, de fé, de rituais, de pertença mística e identidades étnico-raciais. No que tange a religião, dos povos originários, é desrespeitada, silenciada e invisibilizada com a invasão europeia que impôs o cristianismo. Com o passar do tempo, surgem mudanças nos fluxos culturais e nas suas transmissões, especialmente no contexto dos povos originários. No caso dos Tabajara com a diáspora territorial iniciada no final do século XIX, houve um movimento sociocultural que os colocou em contato com novas experiências religiosas, novos modos e costumes de vida. Atualmente, o cristianismo evangélico quase predominante entre os indígenas Tabajara.
Religiosidade
O ritual do Toré para o povo Tabajara tem uma performance própria e de auto afirmação étnica para sociedade. No contexto exterior, compõem a estética elementos simbólicos expressivos como a música, a dança, os instrumentos, os cantos, os adereços, a pintura corporal, os gestos, os ritmos e as energias ancestrais. Elemento simbólico de manifestação dos povos nativos do Nordeste (GRÜNEWALD, 2005), é praticado pelos indígenas Tabajara em vários momentos e espaços, principalmente nos processos de lutas políticas e reivindicação territorial. O corpo é usado como instrumento de defesa, de força e resistência. Destacando-se em diversos momentos da vida desses indígenas, uma vez que o ritual está fortalecendo a identidade, ressignificando a cultura e preservando a história Tabajara.