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Grupo de mulheres Tabajara da Aldeia Barra de Gramame realiza o primeiro cineclube indígena da etnia

Durante três finais de semana, as Moaras, significa “mulheres que ajudam a nascer, resistência e vida.” É um grupo de mulheres Tabajara da Aldeia Barra de Gramame, Conde-PB – que realizaram o primeiro cineclube da etnia: o “Cineclube Moara”. O projeto é foi patrocinado pela Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado da Paraíba através da Secult-PB. As exibições aconteceram na Aldeia Barra de Gramame nos dias 22 e 23 de março; 13 e 14 de abril; e 3 e 4 de maio de 2024.

 

Segundo a liderança do grupo, Iraê Tabajara, o evento democratiza o acesso ao cinema e fortalece a identidade étnica e cultural com produções realizadas sobre os povos indígenas que enaltecem e abrilhantam o cenário do cinema indígena local e nacional.

 

O grupo Moaras, foi criado com o objetivo de reavivar suas raízes ancestrais. Seu primeiro projeto, o Farmácia Viva, produz e comercializa garrafadas medicinais, dele foram surgindo outros projetos, como o fortalecimento do artesanato e outros, como o Cineclube Moaras. O projeto Cine clube, foi executado e exibido de acordo com o projeto Farmácia Viva que é realizado em três círculos curatoriais: o PLANTIO, exibido os documentários: "Moara - a cura vem da mata" e "Limolaygo Toype";  o CUIDADO, exibido  os documentários: "Terra Nua" e “Casa de Farinha dos Tigui Botó”, e a COLHEITA, o documentário: "A Última Floresta". As práticas do Farmácia Viva, são associados aos saberes deixados pelos ancestrais que viviam a região do litoral sul paraibano.

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